A digitalização de documentos pode lançar mão da microfilmagem de documentos como suporte para um backup de altíssima segurança e longa durabilidade. Essa opção tem sido considerada por especialistas em segurança da informação num momento de extrema virtualização dos negócios com documentos nativamente digitais e ampla adoção da digitalização de tudo bem como de armazenamento de dados em nuvem, drives e outras tecnologias.
Em um cenário distópico ao atual com um possível comprometimento dos suportes digitais da informação, o suporte em microfilme é uma opção a se considerar.
O tema é abordado no cinema. O filme de ficção científica “Blade Runner 2049” retratou de forma interessante essa realidade distópica quando o protagonista “K” interpretado por Ryan Gosling procura uma informação perdida no “blacaute”. Nesse período toda a humanidade teria passado 10 dias na escuridão. “Todas as máquinas congelaram. Quando as luzes voltaram tudo tinha sido apagado. Fotos, arquivos, todos os bits de dados sumiram… […] Tinhamos tudo em drives, tudo, tudo, tudinho…” diz o personagem “File Clerk” ao atender “K” na investigação que dá enredo ao filme.
Atualmente temos alguns fantasmas no horizonte como explosões solares, inversão do polo magnético da terra, pulso eletromagnético (EMP) ou mesmo meros ataques hacker comprometendo registros de grandes corporações com ransomware.
No vídeo, uma rápida noção da microfilmagem de documentos a partir da digitalização de documentos.